Atenas, 3 Nov (EFE).- O ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, anunciou nesta quinta-feira, em nome do Governo, que não será realizado um referendo sobre o segundo plano de resgate financeiro à Grécia pactuado com a zona do euro, como tinha proposto na segunda-feira o primeiro-ministro, Giorgos Papandreou.
'O Governo anuncia de forma oficial que não levará adiante o referendo', declarou o ministro num discurso aos parlamentares do partido governista Pasok, transmitido na rede nacional de televisão.
Venizelos, que mantinha divergências com Papandreou sobre a conveniência de convocar o referendo, considerou positivo enviar uma mensagem à Europa de que não haverá referendo, pois isso possibilita o cumprimento do acordo estabelecido no dia 26 de Outubro entre Atenas e a zona do euro, que exige, em contrapartida, mais medidas de austeridade do Governo grego.
A Grécia, acrescentou o ministro, deve ter um Governo estável, um sistema bancário seguro e agir rápido para obter resultados claros e, consequentemente, receber os 8 bilhões de euros do sexto lote de empréstimos do primeiro plano de resgate ao país.
'A situação crítica exige que se consigam 180 deputados no Parlamento para aprovar o acordo de 26 de Outubro', disse Venizelos, em referência à última assembleia de líderes da zona do euro, quando foi pactuado o segundo plano de resgate financeiro à Grécia, além de um perdão de 50% da dívida do país com credores privados.
No mesmo fórum, Papandreou não descartou explicitamente a convocação de um referendo, ao manifestar que o seu Governo (do partido socialista Pasok) é que ficará a cargo da decisão final sobre a realização da consulta popular.
Extrato retirado do site: http://noticias.br.msn.com/
Sem comentários:
Enviar um comentário